sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Disciplina na Educação Infantil


PEREIRA, Almira Domingos.
CONCEIÇÃO, Nádia Benedita dos Santos
PEDROSO, Carla de Cássia.
COSTA, Luciana Ferreira Cruz.


            Sabe-se que este assunto é um tanto quanto delicado, pais, especialistas, educadores e até leigos arriscam um palpite, contudo, não foi possível determinar o que se deve ou não fazer em se tratando de educação e criação de filhos, têm-se várias teorias e muito se sabe também que a é prática é outra, ou seja, na teoria tudo dá certo, mas no "vamos ver" o "tiro acaba saindo pela culatra" como se diz na gíria.
  Na educação, limite significa que desde cedo devemos dar a criança possibilidades para que possa distinguir o que é certo do que é errado.O ser humano desde sempre conviveu com limites, no decorrer do seu desenvolvimento, tal como exemplo, o fato do feto se limitar ao útero da mãe até seu nascimento, alguns destes limites são superados outros não. É dever dos pais estabelecerem o limite a seus filhos, mostrando-lhes regras e valores socioculturais.
            Com o passar dos anos a criança, aos poucos, assimila e é capaz de distinguir os ensinamentos dos pais, ou seja, o certo ou errado.  Sabe-se que desde pequenos são capazes de aprender a lidar com a responsabilidade responsável e a aquisição dessa responsabilidade torna-se obrigatória para uma vivência em sociedade. Entretanto deve-se ter em mente que uma educação severa demais pode gerar filhos tímidos ou reprimidos ao extremo, filhos que não se permitem arriscar por medo da reprovação alheia, filhos inseguros e infelizes.
  O melhor mesmo sempre foi e sempre será o diálogo, o incentivo, o encorajamento, contudo, "um castigozinho aqui ou uma palmadinha acolá não trarão grandes traumas", pois muitas vezes as teorias acabam não dando resultado e os pais por sua vez, perdem a paciência.     Toda essa problematica muitas vezes se da a ausencia da familia, o professor acaba assumindo um papel de familia na vida da criança, e cabe a ele transmitir essa responsabilidade de volta para os pais, pois o educador acaba acaretando inumeras tarefas e sua essencia acaba ficando em segundo plano.    

TIBA, Içami. Disciplina: limite na medida certa. Novos Paradigmas, Integrare Editora, 80ª ed., 2008;

Palavras-Chave: Disciplina; Educação; Criança.

Gestão Democrática da Escola


ADRIANO, Katywcia Leite Bispo
LOUSADA, Evellyn de Souza.
PEREIRA, Almira Domingos.
PEDROSO, Carla de Cássia.


A gestão democrática possui alguns mecanismos que possibilitam a participação da comunidade, um deles já foi ressaltado antes, que é a eleição de diretores, depois deste, tem-se o projeto político pedagógico, o conselho escolar e o repasse financeiro. Considerando estes mecanismos é interessante ter em mente que o principal deles é a construção do projeto político pedagógico, pois ele se configura na atividade fim da escola, que é a educação. Neste projeto deve conter as características sociais da comunidade a qual a escola está inserida, deve conter o currículo da escola, que se refere aos objetivos da educação daquela escola levando em conta seu contexto social, precisa abordar a organização da prática pedagógica e ainda o regimento escolar. Este documento apesar de ter que ser construído no momento de criação da escola, nem sempre isto acontece, desta forma a secretaria de educação estabelece uma data limite para que ele seja feito. É importante que ele seja sempre revisado com o intuito de corrigir as falhas e adequá-lo as mudanças ocorridas na escola, ou até mesmo para verificar se de fato está sendo cumprido o que se propôs a fazer.
            O conselho escolar também se caracteriza como um mecanismo de participação, ele é um espaço privilegiado para discussões, influência direta dos envolvido no andamento da escola. No conselho escolar deve conter representantes de todos os segmentos da escola, são eles: pais, alunos, professores, funcionários e o diretor que dependendo do sistema de ensino ele é membro nato do conselho, não podendo desta forma participar da eleição para presidente. Esses representantes devem representar os anseios e desejos dos segmentos ao qual pertence e nunca interesses próprios. O colegiado pode ser de natureza consultiva em que apenas é consultado podendo fazer sugestões ou deliberativa em que pode tomar decisões. No conselho os trabalhos podem ser de natureza normativa relacionados às questões pedagógicas, de natureza administrativa se preocupando com a manutenção do espaço físico e de equipamentos, e de natureza financeira direcionada para a utilização e fiscalização dos recursos destinados a escola, além de ter que lidar com questões relacionadas a gerência de recursos humanos, instância recursal e dinamizadora de participação.

BASTOS, João Baptista. Gestão democrática da educação: as práticas administrativas compartilhadas. In:_. Gestão democrática. 4ª ed. Rio de Janeiro: DP&A/SEPE, 2005.

Palavras-Chave: Gestão Democrática; Participação; Escola.

Leitura e aprendizagem


ADRIANO, Katywcia Leite Bispo
LOUSADA, Evellyn de Souza.
COSTA, Luciana Ferreira Cruz.
ANDRADE, Rosiane Mahara


É através da leitura que fazemos a internalização das informações e por meio desta adquirimos a habilidade de ver as coisas com novos significados, novas perspectivas, além do que a leitura é uma forma de nos apropriarmos da realidade na qual estamos condicionados. Fazer uma conscientização dessa importância, principalmente na base da formação dos futuros leitores que se inicia nas séries iniciais do Ensino Fundamental, enfatizando que independente do tipo de leitura, seja ela informativa ou não, apresenta uma relação com o real, despertando também o imaginário, a criatividade, realçando ainda que a mesma é mediadora entre cada ser humano, facilitando a comunicação entre todos.
A infância é o melhor momento para o indivíduo iniciar sua emancipação mediante a função liberatória da palavra. É entre os oito e treze anos de idade que as crianças revelam maior interesse pela leitura. Inúmeros pesquisadores têm-se empenhado em mostrar aos pais e professores a importância de se incluir o livro no dia-a-dia da criança. Bamberger afirma que, comparada ao cinema, ao rádio e à televisão, a leitura tem vantagens únicas.
            Em vez de precisar escolher entre uma variedade limitada, posta à sua disposição por cortesia do patrocinador comercial, ou entre os filmes disponíveis no momento, o leitor pode escolher entre os melhores escritos do presente e do passado. Lê onde e quando mais lhe convém, no ritmo que mais lhe agrada, podendo retardar ou apressar a leitura; interrompê-la, reler ou parar para refletir, a seu bel-prazer. Lê o que, quando, onde e como bem entender.  Essa flexibilidade garante o interesse continuo pela leitura, tanto em relação à educação quanto ao entretenimento. Esses primeiros contatos despertam na criança o desejo de concretizar o ato de ler o texto escrito, facilitando o processo de alfabetização. A possibilidade de que essa experiência sensorial ocorra será maior quanto mais freqüente for o contato da criança com o livro. Às crianças brasileiras, o acesso ao livro é dificultado por uma conjunção de fatores sociais, econômicos e políticos.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6.ed. São Paulo: Ática, 2002.

Palavras-Chave: Leitura; Aprendizagem; Conhecimentos.

A importância de ouvir histórias


ADRIANO, Katywcia Leite Bispo
LOUSADA, Evellyn de Souza.
PEREIRA, Almira Domingos.
POSSAVATS, Mercia Soares Penido

Ouvir histórias é um acontecimento tão prazeroso que desperta o interesse das pessoas em todas as idades. Se os adultos adoram ouvir uma boa história, um “bom causo”, a criança é capaz de se interessar e gostar ainda mais por elas, já que sua capacidade de imaginar é mais intensa.  A narrativa faz parte da vida da criança desde quando bebê, através da voz amada, dos acalantos e das canções de ninar, que mais tarde vão dando lugar às cantigas de roda, a narrativas curtas sobre crianças, animais ou natureza. Aqui, crianças bem pequenas, já demonstram seu interesse pelas histórias, batendo palmas, sorrindo, sentindo medo ou imitando algum personagem. Neste sentido, é fundamental para a formação da criança que ela ouça muitas histórias desde a mais tenra idade.
O primeiro contato da criança com um texto é realizado oralmente, quando o pai, a mãe, os avós ou outra pessoa conta-lhe os mais diversos tipos de histórias. A preferida, nesta fase, é a história da sua vida. A criança adora ouvir como foi que ela nasceu, ou fatos que aconteceram com ela ou com pessoas da sua família. À medida que cresce, já é capaz de escolher a história que quer ouvir, ou a parte da história que mais lhe agrada. É nesta fase, que as histórias vão tornando-se aos poucos mais extensas, mais detalhadas.
A criança passa a interagir com as histórias, acrescentam detalhes, personagens ou lembra-se de fatos que passaram despercebidos pelo contador. Essas histórias reais são fundamentais para que a criança estabeleça a sua identidade, compreender melhor as relações familiares. Outro fato relevante é o vínculo afetivo que se estabelece entre o contador das histórias e a criança. Contar e ouvir uma história aconchegada a quem se ama é compartilhar uma experiência gostosa, na descoberta do mundo das histórias e dos livros.

BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. 7.ed. São Paulo: Ática, 2003.

Palavras-Chave: Histórias; Literatura; Aprendizagem.

Nova postura diante da inclusão


LUCAS, Marta Batista de.
VIEIRA, Claudine Ribeiro de Amorim.
FIGUEIREDO, Rosimeire da Silva.
METELO, Laura Terezinha.

            O importante, no processo de inclusão, é perceber e reconhecer que a diversidade não é um problema; pelo contrário, é perceber que é uma oportunidade de enriquecimento individual, social e de ensino-aprendizagem. Inclusão escolar significa apostar em uma política educativa que garanta o reconhecimento e o direito à diversidade como eixo central e que isso se verifique em todas as etapas do ensino e principalmente para a vida toda.
            A inclusão implica uma transformação de vários fatores internos e externos à escola sendo eles: o espaço escolar, concepção do processo de ensino-aprendizagem, valorização da diversidade, formação. Requer uma quebra de paradigmas, uma busca que almeja atender à diversidade humana com ajuda de recursos materiais, humanos e financeiros. O desafio é conseguir quebrar o esquema de homogeneidade e valorizar a heterogeneidade.
            A equipe gestora e o professor precisam estar aberto para, pensar, produzir seu saber e sua prática pedagógica. A postura que os professores tem que assumir frente ao novo, ou seja, uma atitude de aprender, identificar diferentes maneiras de pensar a educação, ela pode ser entendida como uma constante aprendizagem parte de um movimento permanente de busca. Em contrapartida, um professor ou equipe escolar que respeite as diferenças, que seja comprometido com elas, que acredite no potencial humano, acima de qualquer deficiência ou incapacidade, terá mais possibilidades de atender bem a essas diferenças.
            A escola e o professore precisam se adequar as exigências legais de acessibilidade e inclusão e proporcionar uma formação continuada para seus profissionais para que as crianças que necessitam deste atendimento diferenciado e individualizado possa gozar do seu direito social e garantido por lei, que aos poucos vão ganhando a consciência da sociedade.

PIERUCCI, Antonio Flávio. Ciladas da diferença. São Paulo: Editora 34, 1999

Palavras-Chave: Postura; Educação; Inclusão.

.A importância da brinquedoteca


ADRIANO, Katywcia Leite Bispo.
LOUSADA, Evellyn de Souza.
PEREIRA, Almira Domingos.
CARMO, Sonia Gonçalves dos Santos.

 A brinquedoteca é um espaço intencional e direcionado ao brincar, ela visa estimular crianças e jovens a brincarem livremente, pondo em prática sua própria criatividade e aprendendo a valorizar as atividades lúdicas.Uma brinquedoteca não significa apenas uma sala com brinquedos, mais em primeiro lugar, uma mudança de postura frente à educação. É mudar nossos padrões de conduta em relação a criança; É abandonar métodos e técnicas tradicionais; é buscar o novo, não pelo modernismo, mas pela convicção do que este novo representa; é acreditar no lúdico como estratégia do desenvolvimento infantil.
A brinquedoteca tem como proposta o brinquedo, o objeto, sua necessidade é de ampliar e preservar as possibilidades de vivência do lúdico. É um espaço alegre, colorido, diferente, onde crianças e jovens soltam a sua imaginação, sem medo de serem punidas e cobradas. Podendo várias funções: pedagógica, social e comunitária, e ainda, oferecer possibilidade de bons brinquedos e ao mesmo tempo, brinquedos de qualidade com função pedagógica, permitindo que as crianças aprendam brincando. Além disso, favorecer crianças e jovens que jogam em grupos, a aprenderem a respeitar as pessoas, a colaborarem com elas, a receberem ajuda, a tentar compreendê-las, é a função comunitária.
Então, pode-se afirmar que uma brinquedoteca pode ter diferentes finalidades no âmbito lúdico, como por exemplo: brinquedotecas especializadas em atendimento a crianças da primeira infância, outras somente para empréstimos de brinquedos. Pode-se ainda, realizar uma oficina de criação lúdica, onde crianças e jovens experimentam, conhece, exploram e manipula diversos brinquedos, construindo assim seu próprio conhecimento, desenvolvendo autonomia, criatividade e liberando suas fantasias.

SANTOS, Santa Marli Pires. Brinquedoteca: Sucata Vira Brinquedo. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Palavras-Chave: Brinquedoteca; Brincar; Escola.

Formação docente para inclusão


FRANÇA, Emanuele Corrêa de.
FRANÇA, Maria José Corrêa de.
FRANÇA, Gisely Corrêa de.
SOUZA, Carla Andrea de Castro

            Pensar e almejar uma sociedade inclusiva requer uma filosofia que reconhece e valoriza a diversidade como característica fundamental e real à constituição de qualquer sociedade. Tomando isto como ponto de partida e tendo como guia o cenário ético dos Direitos Humanos, percebe-se a necessidade de garantir o acesso e a participação de todos a todas as oportunidades, independentes das características de cada indivíduo. Mesmo porque em todas as instituições de ensino existe a diversidade e, é preciso estar cientes de que a inclusão cresce a cada ano, mesmo as escolas não estando preparadas para acolher e lidar com o diferente, buscamos nos princípios filosóficos, sociológicos e antropológicos a contribuição para a concepção de uma escola que atenda a diversidade.
            A escola comum ou a escola especial têm resistido às mudanças exigidas por uma abertura às diferenças. Um dos principais empecilhos e desafios que a inclusão impõe ao ensino comum é que mobilizam o professor a rever e a recriar suas práticas, a entender as novas possibilidades educativas trazidas pela escola para todas. Esses desafios estão sendo constantemente diminuídos devido as formações que está se exigindo dos profissionais que trabalham diretamente com crianças que possuem alguma deficiência. Existem professoras (es) dispostas (os) a vencer barreiras como a falta de informação, o preconceito e a falta de formação, pois entendem que o papel do professor também é aprender e produzir seu próprio conhecimento.
            O professor precisa se abrir para o novo, pensar, produzir seu saber. A postura que os professores podem assumir frente ao novo, ao aprender, identifica diferentes modos de pensar a profissão, ela pode ser entendida como uma constante aprendizagem parte de um movimento permanente de busca. Nesse sentido, Freire (1996, p. 64) coloca que "a consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inconclusão num permanente movimento de busca". Em contrapartida, um professor ou equipe escolar que respeite as diferenças, que seja comprometido com elas, que acredite no potencial humano, acima de qualquer

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

Palavras-Chave: Formação; Inclusão; Educação.