FAUSTINO, Laura Maria Pinho
RESENDE, Creuza de Souza
BARROS,
Beatriz Regina de
PAIÃO, Silvia Isabel Souza.
A maioria das escolas tem
restringindo as atividades lúdicas a exercícios repetidos de discriminação
viso- motora e auditiva, através do uso de brinquedos, desenhos coloridos,
músicas ritmadas, ou seja, atividades já preestabelecidas e que chamam pouca
atenção das crianças. É fundamental que
se assegure à criança o tempo e os espaços apropriados para que o caráter
lúdico do lazer seja vivenciado com intensidade capaz de formar a base sólida
para a criatividade e a participação cultural.
É papel da
educação, formar pessoas critica e criativas, que criem, inventem, descubram,
que sejam capazes de construir conhecimento e realizar diferentes relações
entre as situações vivenciadas e as brincadeiras. Nesse sentido a educação deve trabalhar a
criança, tomando como ponto de partida que esta é um ser com características
individuais e que precisa de estímulos, para crescer criativa, inventiva e
acima de tudo crítica.
O lúdico
aplicado à prática pedagógica não apenas contribui para a aprendizagem da
criança, como possibilita ao educador tornar suas aulas mais dinâmicas e
prazerosas. O educador precisa ser capaz
de respeitar e nutrir o interesse da criança, dando-lhe possibilidades para que
envolva em seu processo, ou do contrário perde-se a riqueza que o lúdico
representa. Neste sentido é responsabilidade do educador, ajudar a criança a
ampliar de fato, as suas possibilidades de ação. Proporcionando à criança
brincadeiras que possam contribuir para o seu desenvolvimento psicossocial e
consequentemente para a sua educação.
A atividade lúdica é espontânea, e prazerosa, portanto,
deve-ser usada na escola, pois é do interesse da criança, assim contribui para
motivar as mesmas para o aprendizado. Outro autor que muito contribuiu para
inserir a prática lúdica nas escolas foi Froebel, conhecido como o pai do
jardim da infância, com ele se fortalecem os métodos lúdicos na educação. O
grande educador faz do jogo uma arte, um admirável instrumento para promover a
educação para as crianças.
Os
brinquedos e jogos são reconhecidos por educadores como fator importante na
educação, uma vez que, o brinquedo é oportunidade de desenvolvimento.
Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e aprimora
habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia,
proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e
atenção. Partindo de concepções teóricas de que a criança tem sua curiosidade
despertada por jogos e brincadeiras e por meio deles se relaciona com o meio
físico e social, de modo a ampliar seus conhecimentos, desenvolver habilidades
motoras, cognitivas e linguísticas, a escola deve considerar o lúdico como
parceiro e utilizá-lo amplamente para atuar no desenvolvimento dos alunos. O
educador exerce considerável função nesse processo, pois é quem vai
direcioná-lo, sendo mediador e propondo atividades que estimulem o aluno em
sala de aula.
MOYLES, Janet; VERONESE, Maria
Adriana Veríssimo. A Excelência do
Brincar. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Palavras-Chave: Lúdico;
Criança; Brincar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário