BOTTEGA,
Jaqueline.
PEREIRA,
Marilza de Almeida.
FAUSTINO, Laura Maria Pinho.
RESENDE, Creuza de Souza.
Cada
vez mais a linguagem inclui o uso de diversos recursos tecnológicos para
produzir processos comunicativos, utilizando-se de diferentes códigos de
significação (novas maneiras de expressar e de se relacionar). Inúmeros meios
audiovisuais e multimídias disponibilizam dados e informações, permitindo novas
formas de comunicação, além de meios gráficos. A tecnologia da informação
possibilita novas formas de ordenação de experiência humana, com grandes
reflexos, principalmente na cognição e na atuação humana sobre o meio e sobre
si mesmo. Vivemos na chamada sociedade da informação, valorizada pela capacidade
de aquisição de conhecimentos e domínio do uso dos recursos tecnológicos,
especialmente ao uso computador. Neste contexto, a sociedade tem se dividido
entre incluídos digitais e excluídos digitais
É fundamental que a instituição escolar integre a cultura tecnológica extracurricular no seu cotidiano proporcionando as crianças o desenvolvimento de habilidades para a utilização dos novos instrumentos de aprendizagem. O computador é uma ferramenta que possibilita o estabelecimento de novas relações para a construção do conhecimento de comunicação. Permite criar ambientes de aprendizagem que fazem surgir novas formas de pensar e aprender e, principalmente de se comunicar.
É fundamental que a instituição escolar integre a cultura tecnológica extracurricular no seu cotidiano proporcionando as crianças o desenvolvimento de habilidades para a utilização dos novos instrumentos de aprendizagem. O computador é uma ferramenta que possibilita o estabelecimento de novas relações para a construção do conhecimento de comunicação. Permite criar ambientes de aprendizagem que fazem surgir novas formas de pensar e aprender e, principalmente de se comunicar.
Para
que as crianças não sejam receptores passivos, é necessário contextualizar essas
programações, levando em consideração as necessidades e interesses e condições
de aprendizagem das crianças. A metodologia de ensino deve ser baseada na
aproximação dos elementos computacionais à realidade presenciada e assistida
pelos alunos. É válido ressaltar que devemos considerar a maneira de aprender
de cada aluno para que a as suas necessidades de aprendizagem sejam
atendidas. Outro fator importante é
deixar claro o quanto o conhecimento está se tornando globalizado e
democrático. E, ao mesmo tempo em que a globalização tecnológica nos
proporciona acesso ao mundo virtual, ela se caracteriza enquanto um recurso
alternativo ao processo de ensino-aprendizagem.
O
ponto central quando se discute sobre a desigualdade social é a cidadania, com
impactos de transformação sobre a estrutura que se apresenta vigente na
sociedade. As oportunidades criadas pela inclusão digital podem transformar as
condições do indivíduo, levando-o a contribuir na construção da cidadania a
partir de uma maior participação na vida política e nas decisões públicas, sem
aderir ao discurso da inclusão digital. A inclusão digital pode promover a
participação do indivíduo no ciberespaço, que se torna a cada dia a esfera dos
debates públicos e que se apresenta como espaço de decisões do Estado. O uso
crítico das técnicas e tecnologias da informação, juntamente a outras ações,
para promoção da igualdade, pode levar o cidadão ao desenvolvimento da
cidadania plena, que exige uma nova transformação nos sentidos do trabalho, que
hoje se faz responsável pela ocupação e a inserção social. Haja vista que,
consideradas as adequações necessárias, os programas sociais de inclusão
digital podem ir “além do simples acesso” ao computador e a internet,
propiciando transformações e conquistas no espaço social.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1981.
Palavras-Chave: Inclusão
Social; Ensino-aprendizagem; Democracia.
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