SILVA, Débora
Viana da.
SANTOS, Onelma
Guimarães dos.
TREVIZAN,
Márcia Maria.
Conforme as
teorias construtivistas, o educando é um ser ativo durante a aprendizagem.
Nessa visão o ensino da Língua Portuguesa que era centralizada em atividade
mecânica do tipo “siga o modelo” e a gramática, conscientiza que é preciso
encontrar meios adequados que garante a aprendizagem eficaz. O ensino da língua
passa por mudanças e hoje o seu objetivo é formar leitores e escritores proficientes,
críticos, melhorando a capacidade de compreensão e expressão dos alunos, tanto
nas situações comunicativas orais quanto escritas, como forma combater
preconceito linguístico. É preciso despertá-lo a ter autoconfiança,
mostra-lhes, que é capaz de falar e escrever com eficácia e originalidade.
A proposta
é fazer as aulas girarem em torno da comunicação, pois esse tipo de atividade
fomentará a imaginação e uma aprendizagem sólida e questionadora, para que,
possa aplicar com competência nas situações diárias. Sendo a oralidade e a escrita
são objetos de trabalho e compete ao educador priorizar contato com texto oral
ou escrito de diferentes gêneros assim desenvolveram capacidades como narrar,
relatar, comparar, excluir, ordenar, categorizar, reformular, comprovar.
As
produções, por sua vez, serão dosadas de ludicidade, ora partindo do mais
simples para o mais complexo, ora o inverso, promovendo desafios e a relação
entre os diversos conteúdos. Diante dessa necessidade as atividades realizadas
serão desenvolvidas com diversidades de textos técnicos, científicos e
literários, analisando-os minuciosamente em seus elementos coesivos e de
coerência. O ato de redigir é usar a
linguagem em todos os sentidos, dar forma as ideias, traduzir um pensamento e
transmitir mensagens, que possuem uma organização própria. Esse tipo de atividade fomentará a imaginação
para o desenvolvimento do raciocínio crítico e a exposição lógica das ideias,
assegurando um escritor competente capaz de produzir os mais variados tipos de
textos.
Partindo
desses pressupostos, privilegiam-se a sala de aula como espaço e inserção para
diversidade do mundo de leitura e da escrita em suas múltiplas dimensões, pois
somente com um trabalho que visa o aprofundamento das análises e dos textos e
do debate da leitura é que, provavelmente, se desenvolverá o gosto para
desenvolver essas atividades e culminará na tão almejada transformação das
práticas sociais para o exercício da cidadania.
O trabalho
com escrita deve perpassar por todos os gêneros textuais, ou seja, precisa
estar de acordo com uma realidade social e não textos exclusivamente escolares,
como as antigas produções de como foi às férias dentre outras, que não se
enquadram em um gênero especifico. Assim, o aluno precisa saber a utilidade
daquele texto que produz, em que situações, quais são suas características de
produção e circulação social. Antes de levar o aluno à produção do texto, é
necessário que possibilite a ele o manuseio e a exploração de modelos do gênero
sobre o qual vai produzir. Nestas situações de aprendizagem da escrita o aluno
perceberá a importância da produção de texto, pois reconhecerá uma
funcionalidade e seus possíveis leitores, desta forma sua aprendizagem
acontecerá de forma significativa e contextualizada com a realidade social,
podendo utilizar seus conhecimentos de escrita nas diversas situações de
prática social de escrita que a sociedade ofereça.
GERALD, João Wanderley (org.) O texto na sala de aula: Leitura e produção
de textos. Cascavel; Assoeste: Campinas, 1984.
Palavras-Chave: Leitura; Competência; Reflexão.
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