SILVA,
Delma Letícia.
SANTOS,
Cristina Aparecida dos
OLIVEIRA,
Nery Maria da
ALMEIDA,
Cristina de Jesus Araújo.
O
trabalho com as operações matemáticas é comumente tratado como se fosse uma
coleção de fatos. Em que, por meio, da repetição de técnicas a criança memorize
e reproduza resultados corretos. Essa situação não exige que a criança faça a
relação mental necessária para chegar ao significado de subtração, pois
impossibilita que ela crie sua própria técnica, ou seja, seu próprio
raciocínio. E ainda trabalha-se as operações de forma isolada. O trabalho com subtração na 1ª série é
mais complicado porque neste momento do desenvolvimento, as crianças não
conseguem pensar no aspecto negativo. Elas pensam positivamente porque é uma
forma de satisfazerem uma necessidade, mesmo porque nesta idade elas não gostam
de perder.
Seja
qual for a operação a ser ensinada pelo professor, deve ser levado em
consideração o contexto, ou seja, a realidade em que o aluno se encontra e,
nada melhor do que trabalhar com problemas de enredo, onde por meio de
situações problemas tiradas do seu dia-a-dia a criança seja levada a pensar
logicamente. A criança possui essa capacidade, pois a todo o momento é levada a
pensar aritmeticamente, seja em casa, nas brincadeiras com os coleguinhas ou na
escola, basta que o professor saiba desenvolvê-la de forma a respeitar sua
maneira própria de pensar.
No trabalho
com situações problemas, o mais importante do que achar o resultado é
compreender a lógica da questão. Muitas vezes as crianças não conseguem
resolver alguma questão não porque não sabe somar ou subtrair, mas sim porque
não consegue entender a lógica da questão. Para isso as crianças devem tornar
lógica uma realidade antes de aritmetizá-las, mesmo porque a aritmética vem
através da lógica. Essa relação só acontece na cabeça da criança, não podem ser
interiorizadas devem ser construídas.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática 3. Vivência & Construção
2ª ed. São Paulo: Ática, 2001, 3ª série.
Palavras-Chave: Ensino; Operações; Matemática.
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