FAUSTINO, Laura Maria Pinho.
RESENDE, Creuza de Souza.
BARROS,
Beatriz Regina de.
FIGUEIREDO,
Nicolina Leite de.
É muito comum presenciarmos cenas de
crianças de tão pouca idade e tamanha agressividade em falas, olhares e gestos.
Vale lembrar que muitas crianças vivem em lares desestruturados, sem carinho ou
afeto e inúmeras vezes essa criança é desrespeitada e humilhada pelos próprios
genitores.A criança respeita, se for respeitada, é educada em suas atitudes, se
for estimulada e incentivada a agir de tal forma, desde a primeira infância,
que culminará num indivíduo educado e de caráter exemplar.
Os homens têm se omitido cada vez mais
no que diz respeito ao seu papel na educação dos filhos, e as desculpas são
inúmeras, falta tempo, sobra cansaço e por ai vão, muitos não têm a consciência
da dinâmica familiar, são totalmente alienados no quesito educação e
responsabilidades de pai e ao sinal do primeiro problema se assustam e se
desesperam tentando encontrar um culpado pela situação.
Outro fator de peso é que os filhos
acabam sendo "terceirizados", ou seja, é legada a outra pessoa que
não a mãe ou o pai a educação dos mesmos e em sendo assim o educador em questão
(babás, avós, creches) acabam por não exercer autoridade nenhuma sobre a
criança. Os pais por sua vez, sentindo culpa pela ausência diária, deixam de
exercer a autoridade, de impor limites, "pensa-se muito que um presente ou
uma permissão pode preencher aquele vazio que ficou pela ausência". Esse
tipo de postura pode trazer consequências seríssimas também. Os pais, por vezes
pecam por achar que a criança é nova demais para assimilar esse ou aquele
limite (ensinamento), engano, sabe-se hoje que a criança é como uma
"esponjinha" e pode absorver muito mais do que imaginam os pais,
basta à paciência e o amor para fazê-lo.
É fundamental estabelecer que todo
cidadão é igualmente merecedor de respeito na sua expressão máxima, seja ele
quem for, faça o que fizer. E esse reconhecimento deve se dar de modo pleno e
permanente, e em relação a todos, principalmente por parte das autoridades que
representam o Estado, investidos que estão de poderes especiais para assegurar
efetivamente a garantia daqueles direitos e prerrogativas previstos em lei. A
vida é um eterno treinamento e deve ser vista desta forma.
A escola deve ser um lugar onde cada
aluno encontre a possibilidade de se instrumentalizar para a realização de seus
projetos; por isso, a qualidade do ensino é condição necessária à formação
moral de seus alunos. Se não promove um ensino de boa qualidade, a escola
condena seus alunos a sérias dificuldades futuras na vida e, decorrentemente, a
que vejam seus projetos de vida frustrados.
Para que as regras morais,
principios e valores sejam efetivamente legitimadas é preciso que sejam partes
integrantes do respeito próprio, ou seja, que o auto-respeito dependa, além dos
diversos êxitos na realização dos projetos de vida, do respeito pelos valores e
regras morais. Assim, a pessoa que integrar o respeito pelas regras morais à
sua identidade pessoal, à imagem positiva de si, com grande probabilidade agirá
conforme tais regras.
TIBA, Içami. Disciplina: limite na medida certa.
Novos Paradigmas, Integrare Editora, 80ª ed., 2008;
Palavras-Chave:
Filhos; Rspeito; Ausencia.
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