SILVA, Josely
Auxiliadora da.
SILVA, Ailze Nascimento da.
A
escola tem um grande desafio que é o de produzir bons leitores. É comum
educadores lamentando que seus alunos “não gostam de ler, não sabem ler”, ou
ainda “escrevem mal”. Essa realidade cresce a cada dia e apesar de vários
estudos sobre como incentivar o gosto pela leitura, a escola não está
conseguindo formar bons leitores. Para compreendermos esta realidade é preciso
analisar vários contextos, sejam eles econômicos ou sociais.
Através
dos dados coletados na E.E. Antonio Geraldo G. Gattiboni pude analisar como a
escola está trabalhando essa questão para formar bons leitores. Em grande
parte, as pretensas “dificuldades de aprendizagem” de alunos que fracassam no
processo de aquisição da leitura se devem, fundamentalmente, não apenas a
problemas sociais, mas a um conjunto de condições socioculturais e, sobretudo
escolares que dificultam ou até impossibilitam sua inserção nos processos de
aprendizagem escolar.
A
leitura desenvolvida em sala de aula deveria servir como mecanismo para a
compreensão do entorno social do aluno, pois é ela uma forma de poder eficaz,
no sentido de, contribuir para desvirtuar a persuasão e a manipulação
subconsciente na sociedade contemporânea, mas constata-se que, teoricamente,
houve um grande avanço na construção de uma concepção crítica de leitura.
É
necessário que aconteça como prerrogativa, uma maior aproximação entre teoria e
prática, pois só o pleno domínio da leitura e da escrita pelas camadas menos
privilegiadas da sociedade, contribui para o rompimento de uma série de fatores
de ordem ideológica e política que permeia o processo de ensino-aprendizagem.
Ler
ajuda a compreender melhor a realidade concreta e a procurar alternativas para
a execução de tarefas que não estamos habituados a realizar, ou seja, a leitura
nos permite sermos mais flexíveis na solução de problemas que, muitas vezes,
não resolveríamos por deficiência de criatividade. O papel do professor como
estimulador da leitura, seja qual for sua área, é crucial. Contudo, cabe
principalmente a nós, cidadãos educados e conscientes, darmos ênfase nesse
assunto para as novas gerações.
Não
podemos ser omissos, quanto à afirmação de que as diferenças de nível econômico
acarretam, geralmente, diferenças de possibilidades educativas. Nesse sentido,
a ação da leitura de prazer também é afetada por essa diferença, pois o acesso
a instrumentos culturais e o tempo de lazer não são estimulados nem entendidos
como lazer, hobby, etc., ou simplesmente ignorados como direito ou como
necessidade.
Nessa visão a leitura amplia os
conhecimentos do ser humano. É através dela ou mesmo pelo hábito de ler que o
indivíduo habilita-se a exercer os conhecimentos culturalmente construídos e
dessa forma escala com maior facilidade os novos degraus do ensino, e em consequência
atinge também sua realização profissional.
FREIRE, Paulo. A
importância do ato de ler. Em três artigos que se completam. 5ª edição. São
Paulo: Cortez, 1983.
Palavras-Chave: Leitura; Sala de aula; Professor.
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