EGUES,
Marizete
BARROS,
Edjania Pereira Reis de
SANTOS,
Cristiane Maria dos.
OLIVEIRA, Mara
Marques de.
Antes da
alfabetização propriamente dita, entendemos que os alunos devem ser preparados
principalmente do ponto de vista afetivo. Referimo-nos à promoção de um clima
favorável à aprendizagem, sobretudo em termos de interação. De nada adianta a
existência de programas muito bem montados, se na relação professor-aluno não
estiver presente a confiança na capacidade de ensinar e aprender.
Um bom
relacionamento do alfabetizador com os alunos e desses entre si constitui um
dos fatores importantes no êxito da aprendizagem da leitura e da escrita. Nesta
interação, o alfabetizador compartilha conquistas realizadas pelos alunos e
operam junta a tarefa desejada, evitando tratá-los como crianças, mas
conhecendo a respeitando suas opiniões.
É
importante que o alfabetizador aprenda a conhecer seus alunos, suas
necessidades de aprendizagem, suas expectativas, sua consulta e procure fazer
com que interagem, trocando reciprocamente suas informações, noções e
auxiliem-se mutuamente, ajudando-os a vencer a insegurança, estimulando o
desenvolvimento de sua capacidade, mostrando-lhes e valorizando seus avanços e
reforçando continuamente sua motivação para aprender.
O papel do
alfabetizador consiste em coordenar atividades e observar as peculiaridades de
cada atividade em relação aos alunos, ajudando-os a entender que a aprendizagem
da leitura e da escrita abre novos horizontes para melhor compreensão e
interpretação da realidade. O alfabetizador precisa estar consciente de que o
aluno é um ser humano que traz uma história de vida, que está inserido numa
região, numa comunidade, num tempo e num espaço que precisa ser melhor
conhecido e situado. O adulto alfabetizando chega à sala de aula, ao ambiente
de estudo, com experiências de vida mais amplas que aquelas trazidas pelas
crianças. As finalidades de ensino serão as mesmas, mas os meios de ensino
serão diferentes.
O alfabetizador
deverá propiciar ambientes que permitem o desenvolvimento da oralidade,
considerando sempre as situações impostas no dia-a-dia e incentivando a
participação de todos.
CARVALHO, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador. São
Paulo: Cortez, 1994.
Palavras-chave: Interação; Compreensão; Realidade.
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