MORETE,
Márcia Jorge Ferreira Melo.
BORGES,
Márcia Regina de Campos.
GUABIRABA,Tais
Ramos.
QUEIROS, Lucia
Auxiliadora Gonçalves
Como
proposta, tem-se o currículo integrado, visto por alguns autores como sinônimo
de interdisciplinaridade e, visto por outros como superação deste. O currículo
integrado pressupõe uma associação direta entre os conhecimentos ensinados/aprendidos
em sala de aula. Conhecimentos que possuem uma relação entre si e, com a
realidade social na qual circulam. Neste sentido, eles servirão de instrumentos
de mobilização para os alunos. Mobilização orientada por uma educação que
incentive uma participação ativa, crítica e responsável na sociedade,
participação essa, que depende dessas capacidades juntamente com outras como:
Pensando nestas habilidades que o
currículo integrado se propõe a desenvolver pode-se verificar o quanto esta
proposta está preocupada com a formação do sujeito, e não apenas com a
memorização de conteúdos. Não que desconsidere a importância do conteúdo, pelo
contrário procura trabalhá-lo em sua totalidade considerando suas implicações
sociais e subjetivas. Esta integração prevê uma retomada de posição diante do
significado de aluno, de conhecimento e de prática pedagógica. O aluno antes
visto como deposito de conteúdo, agora ganha visibilidade e espaço dentro do
contexto escolar sendo considerado enquanto sujeito de sua aprendizagem:
O conhecimento ensinado, que tinha
uma ligação direta com as ciências passa a contar com outras fontes, como as
experiências e expectativas dos alunos e professores e práticas e valores
sociais. Neste sentido, considerando essas transformações com relação a essas
duas categorias que é aluno e conhecimento, nada mais certo do que rever a
prática pedagógica na direção de contemplar essas novas expectativas.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o
currículo integrado. Tradução de Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1998.
Palavras-Chave: Currículo; Integração; Escola.
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