OLIVEIRA,
Francisca Souza de.
SANTO,
Marilene do Espírito.
SILVA, Ailze
Nascimento da.
MORAES, Joelma
Tolon Foles.
Atualmente
em nosso país, a formação de professores para a educação especial encontra-se
num grande impasse. As Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Pedagogia,
aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, não especificam como se dará a
formação do professor especialista em educação especial e nem exigem a formação
do professor capacitado, apenas apontam a inclusão como princípio educativo. A
educação especial não tem se constituído, em geral, como parte do conteúdo
curricular de formação básica, comum, do educador; quase sempre é vista como
uma formação especial reservada àqueles que desejam trabalhar com alunos com
“necessidades educativas especais”, diferentes, indivíduos divergentes sociais,
deficientes. (Cartolano, 1998, p. 30)
Assim,
permanece o debate sobre o lócus de formação inicial do professor: seria no
ensino médio ou no ensino superior? Qual seria a formação do professor para
trabalhar com alunos portadores de necessidades especiais na sala regular?
Sobre a formação do professor especialista em educação especial, discute-se:
ensino superior ou pós-graduação? Diferentes, nem sempre avaliadas como
positivas, propostas de formação continuada são implantadas, nas redes e
universidades, para responder ao apelo de professores que legalmente são
obrigados a receber o aluno portador de necessidades especiais na classe
regular, mas reivindicam orientação, uma vez que, em sua formação não houve
conteúdos ou disciplinas que abordassem essa nova organização da escola.
É preciso
problematizar as práticas sociais, as práticas pedagógicas construídas nesse
cotidiano escolar, analisá-las, compreendê-las na sua complexidade e múltiplas
determinações para então, subsidiar propostas de ação para a formação inicial e
continuada de professores.
A
aula inclusiva visa responder à diversidade de estilos de aprendizagem na sala
de aula; então, qualquer ação de desenvolvimento e aperfeiçoamento de práticas
de ensino e aprendizagem de professores para a inclusão deve ajudá-los a
refletir sobre formas de levantamento de informações sobre seu/sua/s aluno (a)s
e planejamento de diversas atividades que abranjam os estilos de aprendizagem
individual.
A
principal meta da educação é satisfazer as necessidades específicas da
aprendizagem de cada criança, incentivando a mesma a aprender e desenvolver seu
potencial, a partir de sua realidade particular. Isso requer, por parte dos
professores, maior sensibilidade e pensamento crítico a respeito de sua prática
pedagógica. Esta prática pedagógica deve ter como objetivo a autonomia
intelectual, moral e social de seus alunos.
BRASIL, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva. Brasília, Ministério da Educação, 2008.
CARTOLANO, Maria Teresa. Formação do educador no curso de pedagogia:
A educação especial. IN: Cadernos CEDES, nº 46 – Setembro, 1998. UNICAMP/
Campinas, São Paulo.
Palavras-Chave: Inclusão;
Formação; Ensino.
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