sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Limites na Educação Infantil


SIQUEIRA, Luana Martins de.
QUEIROZ, Claudia de Moura Reis.
PAIÃO, Maria Lúcia.
ARRUDA, Josilene de França



            Na educação, limite significa que desde cedo devemos dar a criança possibilidades para que possa distinguir o que é certo do que é errado. O ser humano desde sempre conviveu com limites, no decorrer do seu desenvolvimento, tal como exemplo, o fato do feto se limitar ao útero da mãe até seu nascimento, alguns destes limites são superados outros não. É dever dos pais estabelecerem o limite a seus filhos, mostrando-lhes regras e valores socioculturais.
            Com o passar dos anos a criança, aos poucos, assimila e, é capaz de distinguir os ensinamentos dos pais. Na faixa etária de 0 a 3 anos, o principal objetivo da criança é o prazer imediato, querendo a todo custo satisfazer seus desejos e curiosidades, período conhecido como: hedonista (busca pelo prazer, satisfação imediata) e egocêntrico (onde só se vê o eu). Sabe-se que desde pequenos são capazes de aprender a lidar com a responsabilidade responsável e a aquisição dessa responsabilidade torna-se obrigatória para uma vivência em sociedade. Um exemplo é a liberdade de brincar com os próprios brinquedos, cabe aos pais mostrar a criança que isso requer cuidados, ou seja, o cuidado de guardá-los após o término da brincadeira, tal atitude desenvolve na criança o senso de responsabilidade e organização, que a mesma carregará ao longo de sua trajetória existencial.
           
            A falta de limites na educação familiar tem sido um bordão utilizado por especialistas de diversas áreas para explicar o comportamento ruidoso, incivilizado, transgressor e, por vezes, violento dos alunos em sala de aula. Mas devemos mudar o foco da discussão, já que esse não tem ajudado quase nada. Podemos pensar, por exemplo, em como tem ocorrido a socialização de nossas crianças.
            Entretanto, temos hoje dois fatores que atrapalham situações que favoreçam esses tipos de intervenção. O centro das famílias passou a ser lugar ocupado pelos filhos e, por isso, os pais priorizam o que eles fazem. Calam-se quando eles falam, acham natural que corram em ambientes fechados, que se alimentem a qualquer hora, não chamam a atenção quando eles tomam atitudes inadequadas na frente dos outros. Mais do que deixar de colocar limites, muitos pais acatam o comportamento dos filhos. O segundo motivo é que, cada vez menos, as famílias se reúnem para uma refeição ou compartilham períodos juntos. A casa tornou-se um ambiente em que cada integrante da família tem sua própria vida. O individual superou o coletivo também no interior da família. Por isso, muitas crianças chegam à escola sem saber como estar com os pares, com os adultos e no grupo e lá precisam aprender quase tudo. Essa é nossa realidade. Diante disto,  os professores não "perdem" tempo quando colocam ordem na sala de aula. Criar a ambiência positiva para o ensino é parte integrante da aula, afinal.

LOPES, Vanessa Gomes. Linguagem do corpo e movimento. Curitiba/PR:  FAEL, 2006.

Palavra Chave Linites, resperito dialogo 

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