SIQUEIRA,
Luana Martins de.
QUEIROZ,
Claudia de Moura Reis.
PAIÃO, Maria
Lúcia.
ARRUDA,
Josilene de França
Na educação, limite significa que
desde cedo devemos dar a criança possibilidades para que possa distinguir o que
é certo do que é errado. O ser humano desde sempre conviveu com limites, no
decorrer do seu desenvolvimento, tal como exemplo, o fato do feto se limitar ao
útero da mãe até seu nascimento, alguns destes limites são superados outros
não. É dever dos pais estabelecerem o limite a seus filhos, mostrando-lhes
regras e valores socioculturais.
Com o passar dos anos a criança, aos poucos, assimila e, é capaz de distinguir os
ensinamentos dos pais. Na faixa etária de 0 a 3 anos, o principal objetivo da
criança é o prazer imediato, querendo a todo custo satisfazer seus desejos e
curiosidades, período conhecido como: hedonista (busca pelo prazer, satisfação
imediata) e egocêntrico (onde só se vê o eu). Sabe-se que desde pequenos são
capazes de aprender a lidar com a responsabilidade responsável e a aquisição
dessa responsabilidade torna-se obrigatória para uma vivência em sociedade. Um
exemplo é a liberdade de brincar com os próprios brinquedos, cabe aos pais
mostrar a criança que isso requer cuidados, ou seja, o cuidado de guardá-los
após o término da brincadeira, tal atitude desenvolve na criança o senso de
responsabilidade e organização, que a mesma carregará ao longo de sua trajetória
existencial.
A
falta de limites na educação familiar tem sido um bordão utilizado por
especialistas de diversas áreas para explicar o comportamento ruidoso,
incivilizado, transgressor e, por vezes, violento dos alunos em sala de aula.
Mas devemos mudar o foco da discussão, já que esse não tem ajudado quase nada.
Podemos pensar, por exemplo, em como tem ocorrido a socialização de nossas
crianças.
Entretanto, temos hoje dois fatores que atrapalham
situações que favoreçam esses tipos de intervenção. O centro das famílias
passou a ser lugar ocupado pelos filhos e, por isso, os pais priorizam o que
eles fazem. Calam-se quando eles falam, acham natural que corram em ambientes
fechados, que se alimentem a qualquer hora, não chamam a atenção quando eles
tomam atitudes inadequadas na frente dos outros. Mais do que deixar de colocar
limites, muitos pais acatam o comportamento dos filhos. O segundo motivo é que,
cada vez menos, as famílias se reúnem para uma refeição ou compartilham
períodos juntos. A casa tornou-se um ambiente em que cada integrante da família
tem sua própria vida. O individual superou o coletivo também no interior da
família. Por isso, muitas crianças chegam à escola sem saber como estar com os
pares, com os adultos e no grupo e lá precisam aprender quase tudo. Essa é
nossa realidade. Diante disto, os
professores não "perdem" tempo quando colocam ordem na sala de aula.
Criar a ambiência positiva para o ensino é parte integrante da aula, afinal.
LOPES, Vanessa Gomes. Linguagem do
corpo e movimento. Curitiba/PR:
FAEL, 2006.
Palavra Chave Linites, resperito dialogo
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