sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Formação docente para inclusão


FRANÇA, Emanuele Corrêa de.
FRANÇA, Maria José Corrêa de.
FRANÇA, Gisely Corrêa de.
SOUZA, Carla Andrea de Castro

            Pensar e almejar uma sociedade inclusiva requer uma filosofia que reconhece e valoriza a diversidade como característica fundamental e real à constituição de qualquer sociedade. Tomando isto como ponto de partida e tendo como guia o cenário ético dos Direitos Humanos, percebe-se a necessidade de garantir o acesso e a participação de todos a todas as oportunidades, independentes das características de cada indivíduo. Mesmo porque em todas as instituições de ensino existe a diversidade e, é preciso estar cientes de que a inclusão cresce a cada ano, mesmo as escolas não estando preparadas para acolher e lidar com o diferente, buscamos nos princípios filosóficos, sociológicos e antropológicos a contribuição para a concepção de uma escola que atenda a diversidade.
            A escola comum ou a escola especial têm resistido às mudanças exigidas por uma abertura às diferenças. Um dos principais empecilhos e desafios que a inclusão impõe ao ensino comum é que mobilizam o professor a rever e a recriar suas práticas, a entender as novas possibilidades educativas trazidas pela escola para todas. Esses desafios estão sendo constantemente diminuídos devido as formações que está se exigindo dos profissionais que trabalham diretamente com crianças que possuem alguma deficiência. Existem professoras (es) dispostas (os) a vencer barreiras como a falta de informação, o preconceito e a falta de formação, pois entendem que o papel do professor também é aprender e produzir seu próprio conhecimento.
            O professor precisa se abrir para o novo, pensar, produzir seu saber. A postura que os professores podem assumir frente ao novo, ao aprender, identifica diferentes modos de pensar a profissão, ela pode ser entendida como uma constante aprendizagem parte de um movimento permanente de busca. Nesse sentido, Freire (1996, p. 64) coloca que "a consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inconclusão num permanente movimento de busca". Em contrapartida, um professor ou equipe escolar que respeite as diferenças, que seja comprometido com elas, que acredite no potencial humano, acima de qualquer

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

Palavras-Chave: Formação; Inclusão; Educação.

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