SOUZA,
Claudia Aguiar de Souza
POPOVICCE,
Ana Maria
ARRUDA,
Rita Rosa de
OLIVEIRA, Mara
Marques de.
A sociedade vive em constantes
transformações, seja na maneira de pensar determinados fatos, seja na forma de
se comportar diante desses fatos. Essas transformações também são visíveis nas
teorias educacionais, ou seja, as bases epistemológicas que orientam as tendências
e concepções educacionais. Como exemplo dessas inovações pode-se citar o
construtivismo ou teoria construtivista, que surgiu como superação às teorias
que predominavam e que causavam insatisfação aos educadores e estudiosos. Essas
teorias são: a empirista que define o sujeito (o aluno) enquanto ser passivo
que aprende por meio das experiências dos sentidos, e antes da aprendizagem é
considerado uma “tabula rasa”. Sendo o professor o principal responsável por
essa aprendizagem, uma vez que é ele quem vai oferecer/possibilitar essas
experiências ao aluno para que eles de tanto ver, tatear e sentir, as memorize.
Tem-se ainda a teoria do apriorismo,
que ao contrário do empirismo, acredita que o conhecimento é algo inato ao
sujeito e o objeto é visto como algo que irá preencher esses conhecimentos já
existentes. O papel do professor é diminuído cabendo-lhe apenas organizar esses
conhecimentos.
Essas
duas perspectivas são denominadas de teorias tradicionais, pois atribuem a
escola um papel apenas de transmissora do saber desconsiderando os interesses e
as características do aluno enquanto criança
tende a considerá-lo um adulto em miniatura. Essas teorias são
encontradas e percebidas em discursos e práticas de professores em sala de
aula, com ênfase nas teorias empiristas e aprioristas. E, de forma, muitas
vezes distorcidas, encontra-se a construtivista, que só permanece no discurso.
BECKER, Fernando. O que é construtivismo? Desenvolvimento
e Aprendizagem Sob o Enfoque da Psicologia II. UFRGS – PEAD 2009/1.
Palavras-Chave: Empirismo; Apriorismo; Construtivismo.
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