sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Construindo a Aprendizagem através dos jogos


                                                                                            SOUZA, Silene Maria.
SOUZA, Célia Margarida.
MASFFINI, Gersina.

            Os jogos, brinquedos e brincadeiras ganham força na educação entendidos como recurso que ensina, desenvolvem e educam de forma prazerosa materializando-se no quebra cabeça destinado a ensinar formas e cores, nos brinquedos e tabuleiros que exigem a compreensão dos números e das operações matemáticas nos brinquedos e brincadeiras cujo a concepção exige um olhar para o desenvolvimento infantil.
Dessa forma se pode afirmar que os jogos e brincadeiras são um método de ajudar o aluno a desenvolver e aprender. Ao desenvolvê-las em disciplinas como matemática, ciências, geografia e até mesmo língua portuguesa, abrem-se as portas para melhor compreensão dos conteúdos aplicados em sala de aula. Pois, a criança ao brincar através dos jogos, ela terá facilidade e adaptação no mundo fora de sua casa.
  Compreender que o desenvolvimento não unilateral, mas que recebe influencia, de outros fatores internos e externos e ser consciente que é preciso buscar elementos que possam assegurar essa construção do conhecimento de forma prazerosa e possam oferecer um número maior de alternativa para aquisição e produção do saber. É bem verdade que de acordo com pesquisas, o brincar deve ser percebido, como um mecanismo psicológico que garante ao sujeito manter certa distância em relação ao real, fiel na concepção de Freud, que vê no brincar o modelo do princípio de realidade. Brincar torna-se arquétipo de toda atividade cultural que, como a arte, não se limita a uma relação simples com o real.
  Apropriar-se do jogo na educação infantil significa transportá-lo para o campo do ensino e da aprendizagem com intuito de ampliar a construção de conhecimentos, introduzido na aprendizagem o lúdico, o prazer, a capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora. Que são imprescindíveis para a construção de inúmeras relações necessárias ao desenvolvimento da inteligência e de conhecimento nas diversas áreas do conhecimento. As relações nas escolas estão congeladas e os conhecimentos ritualizados. Nesse sentido deve-se dizer que o brincar é uma parte da criança, e que se torna impossível separá-la de seus brinquedos e brincadeiras, então, é mais sugerido que a criança não se separe de seu mundinho, pois, como preleciona os autores e pesquisadores que estudam as brincadeiras junto à educação e formação do indivíduo.
   
Não se pode negar, a importância que o lúdico tem sobre o processo de ensino-aprendizagem, já que o jogo, o brincar de faz-de-conta e outros meios que proporcionem prazer, satisfação e sentimento de liberdade são capazes de levar a criança para o mundo imaginário, à criação de outras realidades rompendo com a fronteira da literalidade. Pois quando o aluno se transporta, sejam para qualquer mundo, as brincadeiras, os jogos, os contos de fadas, ele aprende se desenvolve afetivamente, socialmente, cognitivamente e fisicamente e, assim contempla-se a dimensão integral do ser, que é tanto almejada na educação.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. (org.). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001.

Palavras-Chave: Jogos; Aprendizagem; Lúdico.   

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