SOUZA, Silene
Maria.
SOUZA, Célia
Margarida.
MASFFINI,
Gersina.
Os jogos,
brinquedos e brincadeiras ganham força na educação entendidos como recurso que
ensina, desenvolvem e educam de forma prazerosa materializando-se no quebra
cabeça destinado a ensinar formas e cores, nos brinquedos e tabuleiros que
exigem a compreensão dos números e das operações matemáticas nos brinquedos e
brincadeiras cujo a concepção exige um olhar para o desenvolvimento infantil.
Dessa forma se pode afirmar que os
jogos e brincadeiras são um método de ajudar o aluno a desenvolver e aprender.
Ao desenvolvê-las em disciplinas como matemática, ciências, geografia e até
mesmo língua portuguesa, abrem-se as portas para melhor compreensão dos
conteúdos aplicados em sala de aula. Pois, a criança ao brincar através dos
jogos, ela terá facilidade e adaptação no mundo fora de sua casa.
Compreender
que o desenvolvimento não unilateral, mas que recebe influencia, de outros
fatores internos e externos e ser consciente que é preciso buscar elementos que
possam assegurar essa construção do conhecimento de forma prazerosa e possam
oferecer um número maior de alternativa para aquisição e produção do saber. É
bem verdade que de acordo com pesquisas, o brincar deve ser percebido, como um
mecanismo psicológico que garante ao sujeito manter certa distância em relação
ao real, fiel na concepção de Freud, que vê no brincar o modelo do princípio de
realidade. Brincar torna-se arquétipo de toda atividade cultural que, como a
arte, não se limita a uma relação simples com o real.
Apropriar-se
do jogo na educação infantil significa transportá-lo para o campo do ensino e
da aprendizagem com intuito de ampliar a construção de conhecimentos,
introduzido na aprendizagem o lúdico, o prazer, a capacidade de iniciação e
ação ativa e motivadora. Que são imprescindíveis para a construção de inúmeras
relações necessárias ao desenvolvimento da inteligência e de conhecimento nas
diversas áreas do conhecimento. As relações nas escolas estão congeladas e os
conhecimentos ritualizados. Nesse sentido deve-se dizer que o brincar é uma
parte da criança, e que se torna impossível separá-la de seus brinquedos e
brincadeiras, então, é mais sugerido que a criança não se separe de seu
mundinho, pois, como preleciona os autores e pesquisadores que estudam as
brincadeiras junto à educação e formação do indivíduo.
Não se pode negar, a importância que
o lúdico tem sobre o processo de ensino-aprendizagem, já que o jogo, o brincar
de faz-de-conta e outros meios que proporcionem prazer, satisfação e sentimento
de liberdade são capazes de levar a criança para o mundo imaginário, à criação
de outras realidades rompendo com a fronteira da literalidade. Pois quando o
aluno se transporta, sejam para qualquer mundo, as brincadeiras, os jogos, os
contos de fadas, ele aprende se desenvolve afetivamente, socialmente,
cognitivamente e fisicamente e, assim contempla-se a dimensão integral do ser, que
é tanto almejada na educação.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida.
(org.). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a
Educação. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
Palavras-Chave: Jogos; Aprendizagem; Lúdico.
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