SOUZA, Silene Maria.
SOUZA, Célia
Margarida.
MASFFINI, Gersina.
Diariamente
os alunos estão em contato com meios em que aparece a linguagem escrita e oral,
seja na televisão, no radio, em muro pichado panfletos etc. Há crianças que
antes de frequentar a escola já conhece e diferencia letras de números sabe
onde e quando utiliza-los. Eles não sabem ler nem escrever, mas são
considerados letrados. Isso quer dizer que essas crianças já construirão muitas
ideias sobre a escrita apesar de ainda não compreenderem como funciona o código
alfabético. Fica-se claro que a escola não e a única responsável pela
alfabetização da criança.
Ela da
continuidade em um processo em que esta em andamento, as crianças observam e
aprendem que a escrita serve para interação social, elas veem cartas,
documentos e contas a serem pagas, recibos, cheques, adesivos, nome de rua,
além disso, elas descobrem que a escrita e um instrumento de informação e
entretenimento observando os jornais, revistas e gibis etc. O ato de leitura é
constituído de uma série de processo cognitivo lingüístico de diferentes
níveis, iniciando-se por estímulos visuais e finalizando com a decodificação e
a compreensão.
Levando-se
em consideração as dificuldades apresentadas pelos alunos no que se refere à
leitura e escrita, muitas vezes na educação básica existe uma grande
dificuldade de interpretação como, por exemplo: as dificuldades na
interpretação de perguntas diretas relativas aos exercícios propostos pelo
professor, como também, de interpretação de textos, por não possuírem o hábito
de leitura e, consequentemente, não terem uma visão de mundo necessária para se
fazer uma análise aprofundada do texto.
Na
alfabetização tida somente como tradicional os alunos iniciam a escrita após
uma serie de introdução às silabas. Já se sabe que a criança vem para escola
trazendo uma bagagem variada de conhecimentos sobre a língua que se fala e
escreve. É necessário desenvolver nos alunos a compreensão de que tudo aquilo
que está escrito tem um significado. E que a língua que é, acima de tudo, uma
atividade de descobrir, compreender e construir significados.
A escrita é
uma representação da natureza alfabética e cabe à escola ensinar a ler, a
escrever e promover o desenvolvimento da s competências e potencialidades do
aluno visando sua formação integral. Para que o individuo alcance um patamar
elevado neste contexto, a instituição, os professores e também a família são
responsáveis pelo despertar destas atividades, que dependem de recursos
atraentes, atualizados e que despertem nos alunos o interesse pelo ler e
escrever. A leitura se constitui como um dos avanços à busca do conhecimento sistemático
e aprofundado na educação. Porém, em virtude do não desenvolvimento do hábito
da leitura, encontra-se algumas dificuldades neste contexto.
O
aprendizado do ler e escrever são construídos de forma contínua. Assim,
enriquece novas habilidades e novos conhecimentos, à medida que formará o aluno
capaz de dominar novos textos escritos e cada vez mais complexos. Para atrair o
prazer da leitura e da escrita é preciso fazer com que o aluno esteja interado
ao texto, para haver um diálogo coerente entre autor e leitor.
MARUNY, Luís Curto. Escrever e
ler: como as crianças aprendem e como o
professor pode ensiná-las a ler e a escrever. Porto Alegre: Artmed.
Editora, 2000.
SOARES, Magda. Letramento e escolarização. São Paulo:
Global, 2003.
Palavras-Chave: Leitura; Escrita; Desenvolvimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário