SOUZA,
Claudia Aguiar de Souza.
POPOVICCE,
Ana Maria.
ARRUDA,
Rita Rosa de.
RIBEIRO,
Deusamar Santos.
Quando
nos referimos ao termo avaliação, logo vem a mente uma situação em sala de aula
em que o professor por meio de um exercício, meça a capacidade de seu aluno.
Esta é a concepção de avaliação mais corrente no ambiente escolar. Avaliação
somativa, com caráter excludente, rotulador que desconsidera as inúmeras
possibilidades de aprendizagem e os conhecimentos prévios dos alunos. Em seu
processo considera apenas um instrumento de avaliação que é prova, não
contemplando o princípio da heterogeneidade entre os alunos, tanto com relação
ao ritmo de aprendizagem, como a forma com que cada um aprende.
Porém,
a avaliação não se caracteriza como uma medição de conhecimentos em momentos
pontuais, pelo contrário é avaliação de um processo, de uma construção da
aprendizagem e, do ensino. O processo não cabe apenas ao aluno, mas também a
prática pedagógica do educador que procura melhorar sua ação, rever sua forma
de trabalho, seus métodos e adequá-los a realidade de sua turma. E, em alguns
casos, repensar as concepções de ensino-aprendizagem que definem e orienta sua
ação.
No
momento em que se avalia não se considera somente o desenvolvimento do aluno,
mas também o papel do professor, sua postura diante do ensino, se cumpriu com
seu trabalho de mediar a construção do conhecimento. Neste sentido, avaliar
significa refletir sobre o que se faz, sobre o que se sabe, sobre as falhas,
sobre as possíveis oportunidades de melhoria da aprendizagem do aluno e da
prática do professor. Avaliação tem um caráter qualitativo e não quantitativo.
LUCKESI,
Cipriano C. Planejamento e Avaliação na
Escola: articulação e necessária determinação ideológica. In:__. Avaliação
da Aprendizagem escolar. 9ª edição. São Paulo: Cortez, 1999, p. 102-119.
Palavras-Chave:
Avaliação; Reflexão; Ensino-aprendizagem.
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