SILVA, Delma
Letícia.
SANTOS,
Cristina Aparecida dos.
SILVA, Nery
Maria da.
COSTA,
Luiza Maria.
Tradicionalmente, a prática mais frequente no ensino
da matemática era aquela em que o professor apresentava o conteúdo oralmente,
partindo de definições, exemplos, demonstrações de propriedade seguindo um
exercício de aprendizagem, fixação e aplicação e pressupunha que o aluno
aprendia pela reprodução. Considerava-se que uma reprodução correta era
evidência de que ocorra aprendizagem. Essa prática de ensino mostrou-se
ineficaz, pois a reprodução correta poderia ser apenas uma simples indicação de
que o aluno indicação de que o aluno aprendeu a reproduzir, mas não aprendeu o
conteúdo.
Além de organizador o professor também é consultor
nesse processo não mais aquele que expõe todo o conteúdo aos alunos, mas aquele
que fornece as informações necessárias, que o aluno não tem condições de obter
sozinho. Outra função é como mediador, ao promover a confrontação das propostas
dos alunos, ao disciplinar as condições em que cada aluno pode intervir para
expor sua solução, questionar, contestar.
Nesse papel, o professor é responsável por arrolar os
procedimentos empregados e as diferenças encontradas, promover o debate sobre
resultados e métodos, orientar as reformulações e valorizar as soluções mais
adequadas. Atua como controle ao estabelecer as condições para a realização das
atividades e fixar prazos, sem esquecer de dar tempo necessário ao aluno. Como
um incentivador da aprendizagem, o professor estimula a cooperação entre os
alunos, tão importante quanto a própria interação adulto/criança. Além da
interação entre professor e aluno, a interação entre alunos desempenha papel
fundamental na formação das capacidades cognitivas e efetivas.
RANGEL, Ana Cristina Souza. Matemática e construção do
conhecimento na escola infantil. Educação e Realidade, Porto Alegre,
janeiro/junho. 1994 p.149.
Palavras-Chave: Professor; Metodologia de ensino; Interação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário